Edição do dia 26/05/2014- G1 Jornal Nacional
26/05/2014 21h41 - Atualizado em 26/05/2014 21h42
Na Terra Santa, Papa pede união das religiões para buscar a paz
Francisco condenou o antissemitismo e visitou memorial do Holocausto.
Papa culpou aqueles que usam o nome de Deus para praticar a violência
No último dia de visita à Terra Santa, oPapa Francisco visitou lugares sagrados em Jerusalém e pediu que todas as religiões busquem juntas a paz.
A despedida da Terra Santa teve momentos de grande força simbólica. O Papa Francisco foi recebido pelo grão-mufti de Jerusalém na Esplanada das Mesquitas, um dos lugares mais sagrados para o islamismo.
Francisco convocou cristãos, muçulmanos e judeus a trabalharem juntos pela paz, e culpou os que usam o nome de Deus para praticar a violência.
Também rezou diante do Muro das Lamentações, principal ponto de orações do judaísmo.
No encontro com rabinos, contou da amizade que sempre manteve com hebreus em Buenos Aires, e condenou o antissemitismo.
Pôs flores no túmulo do fundador do movimento sionista, Theodor Herzel, e foi ao Memorial Yad Vashèm prestar uma homenagem aos judeus assassinados pelos nazistas no Holocausto.
O Papa expressou a vergonha pelo que homens foram capazes de fazer. E declarou: “Senhor Deus, salve-nos desta monstruosidade”.
Se no domingo Francisco rezou diante do muro de segurança que separa Israel da Cisjordânia, nesta segunda visitou o memorial às vítimas do terrorismo.
Nos encontros com o presidente de Israel, Shimon Peres, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, voltou a pedir paz na região.
A viagem religiosa do Papa Francisco à Terra Santa, com um lado muito político, acabou revelando um Papa com talento diplomático. Os seus discursos foram considerados equilibrados, mas com grande desejo de mudança. O papa argentino parece disposto a dar uma mão ao processo de reconciliação no Oriente Médio, com dois Estados e dois povos vivendo em paz.
No voo de volta à Roma, o Jornal Nacional perguntou ao Papa se ele estaria de acordo com a devolução de Jerusalém Oriental para os árabes. Francisco respondeu que poderia aprovar uma divisão de Jerusalém entre israelenses e palestinos, mas que o desejo do Vaticano é que seja uma cidade de paz para as três religiões monoteístas – a hebraica, a cristã e a muçulmana.
A despedida da Terra Santa teve momentos de grande força simbólica. O Papa Francisco foi recebido pelo grão-mufti de Jerusalém na Esplanada das Mesquitas, um dos lugares mais sagrados para o islamismo.
Francisco convocou cristãos, muçulmanos e judeus a trabalharem juntos pela paz, e culpou os que usam o nome de Deus para praticar a violência.
Também rezou diante do Muro das Lamentações, principal ponto de orações do judaísmo.
No encontro com rabinos, contou da amizade que sempre manteve com hebreus em Buenos Aires, e condenou o antissemitismo.
Pôs flores no túmulo do fundador do movimento sionista, Theodor Herzel, e foi ao Memorial Yad Vashèm prestar uma homenagem aos judeus assassinados pelos nazistas no Holocausto.
O Papa expressou a vergonha pelo que homens foram capazes de fazer. E declarou: “Senhor Deus, salve-nos desta monstruosidade”.
Se no domingo Francisco rezou diante do muro de segurança que separa Israel da Cisjordânia, nesta segunda visitou o memorial às vítimas do terrorismo.
Nos encontros com o presidente de Israel, Shimon Peres, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, voltou a pedir paz na região.
A viagem religiosa do Papa Francisco à Terra Santa, com um lado muito político, acabou revelando um Papa com talento diplomático. Os seus discursos foram considerados equilibrados, mas com grande desejo de mudança. O papa argentino parece disposto a dar uma mão ao processo de reconciliação no Oriente Médio, com dois Estados e dois povos vivendo em paz.
No voo de volta à Roma, o Jornal Nacional perguntou ao Papa se ele estaria de acordo com a devolução de Jerusalém Oriental para os árabes. Francisco respondeu que poderia aprovar uma divisão de Jerusalém entre israelenses e palestinos, mas que o desejo do Vaticano é que seja uma cidade de paz para as três religiões monoteístas – a hebraica, a cristã e a muçulmana.
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